Por que o Fit com a cultura da empresa é essencial na Alocação de Talentos de Tecnologia?

25 de março de 2024

Além das Habilidades Técnicas: Descubra como o Alinhamento Cultural impulsiona o sucesso na Alocação de Talentos Tecnológicos

No universo das startups e empresas emergentes, cada decisão tomada tem o potencial de definir o caminho para o sucesso ou fracasso. Uma dessas decisões críticas é a contratação de novos membros para a equipe. 


E no dinâmico setor de tecnologia, onde a inovação e a adaptabilidade são cruciais, a alocação de talentos vai além de simplesmente preencher vagas com habilidades técnicas. 


A
cultura do fit, ou o alinhamento entre os valores, crenças e comportamentos de um indivíduo e os da empresa, emerge como um componente essencial para o sucesso a longo prazo tanto dos funcionários quanto das organizações.



Vestir a camisa: a Importância do Fit Cultural entre candidato e empresa 


Imagine este cenário:
sua empresa, um hub de tecnologia conhecido por inovação e agilidade, valoriza a colaboração e o aprendizado contínuo. Você busca um Scrum Master para aprimorar a entrega de projetos e promover um ambiente de trabalho adaptativo. Encontra um candidato altamente qualificado, mas com um estilo de liderança autoritário, divergente da cultura de empoderamento da sua empresa. Apesar de sua experiência e certificações, a abordagem do candidato pode gerar resistência na equipe, afetar a autonomia, a inovação e comprometer a dinâmica ágil essencial para o sucesso dos projetos, impactando negativamente a moral e a eficácia da equipe.


O fit cultural é crucial na indústria de tecnologia, pois fomenta um ambiente colaborativo e inovador, aumenta o engajamento e a produtividade dos funcionários, e reduz a rotatividade. Funcionários alinhados com a cultura da empresa são mais satisfeitos e leais, o famoso “vestem a camisa”como muitos gestores costumam falar. Isso é vital em um setor com alta demanda por talentos e onde as oportunidades de carreira frequentemente superam a lealdade empresarial.



Estratégias para Avaliar o Fit Cultural antes de contratar 


Avaliar o fit cultural durante o processo de alocação de talentos requer uma abordagem multifacetada. Aqui estão algumas estratégias eficazes:


  1. Entrevistas Comportamentais: Perguntas direcionadas podem ajudar a avaliar se o candidato compartilha os valores e comportamentos alinhados com a cultura da empresa. Por exemplo, perguntas sobre trabalho em equipe, resolução de conflitos e adaptação a mudanças.
  2. Avaliações de Personalidade e Valores: Ferramentas e testes de avaliação podem oferecer insights sobre a compatibilidade entre o candidato e a cultura da empresa. Embora não devam ser usadas isoladamente, elas são um ótimo  complemento para o processo de entrevista.
  3. Imersão Cultural: Permitir que os candidatos interajam com equipes potenciais ou participem de atividades da empresa pode oferecer uma visão prática da cultura organizacional e como eles podem se encaixar.
  4. Referências e Redes Sociais: Verificar referências e perfis em redes sociais pode fornecer pistas sobre os valores e comportamentos do candidato, e como eles se alinham com a empresa.
  5. Estilo de Comunicação: O estilo de comunicação de um candidato deve ser compatível com o da empresa. Algumas organizações preferem uma comunicação direta e objetiva, enquanto outras valorizam um estilo mais reflexivo e consultivo. Avaliar isso pode envolver análises de interações em entrevistas, dinâmicas de grupo ou até mesmo testes específicos de comunicação.
  6. Expectativas de Crescimento e Desenvolvimento: Avaliar se as expectativas de crescimento profissional e oportunidades de desenvolvimento do candidato estão alinhadas com o que a empresa pode oferecer. Isso pode ser discutido diretamente em entrevistas, focando nas aspirações de carreira do candidato e nas oportunidades de desenvolvimento disponíveis na empresa.




E depois que o novo funcionário for contratado, como manter o fit cultural?

Manter o alinhamento cultural de forma duradoura é essencial para reter talentos e promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Aqui estão algumas ações e iniciativas que as empresas podem realizar para manter e reforçar esse alinhamento:


  1. Feedback Regular: Crie um ciclo de feedback constante, celebrando sucessos e discutindo melhorias de forma construtiva.
  2. Onboarding Personalizado: Comece com um programa de integração que mostre a cultura da empresa e conecte novatos com mentores.
  3. Treinamentos: Ofereça cursos e workshops que não só melhorem habilidades técnicas, mas também promovam valores da empresa.
  4. Comunicação Aberta: Mantenha as linhas de comunicação claras. Reuniões de equipe e Q&As com líderes ajudam a manter todos na mesma página.
  5. Reconhecimento: Use prêmios e gestos de apreciação para destacar atitudes que refletem os valores da empresa.
  6. Team Building: Organize eventos e atividades que fortaleçam as relações entre os funcionários, refletindo os valores da empresa.
  7. Valorize a iniciativa os Funcionários: Apoie projetos liderados por funcionários que estejam alinhados com a cultura da empresa, dando a eles voz e espaço para contribuir.



Conclusão 


De uma coisa esperamos que você tenha saído convencido: a seleção de talentos que se alinham tanto às competências técnicas quanto à cultura organizacional é fundamental. A escolha de um parceiro com expertise em recrutamento e seleção, capaz de entender as necessidades do negócio e as aspirações dos profissionais, é crucial para formar equipes coesas e produtivas.


Nossa abordagem vai além do convencional, focando em uma compreensão profunda dos valores da organização para promover um ambiente de trabalho que beneficie tanto a empresa quanto os colaboradores. Oferecemos soluções personalizadas, visando não apenas o sucesso imediato, mas também a sustentabilidade a longo prazo.
Para transformar sua estratégia de recrutamento e construir uma equipe vencedora, entre em contato conosco.




Por Henrique Medeiros 23 de abril de 2024
"Quem tem ouvidos para ouvir, ouça"
Por Carlos Henrique 17 de abril de 2024
"Um verdadeiro governante, um verdadeiro líder acorda, todos os dias, perguntando-se: estou fazendo tudo o que eu posso para melhorar a vida das pessoas? Minhas ações estão preservando o planeta? Estou tornando a população dependente de esmolas ou agindo para torná-la autosustentável? O que eu preciso aprimorar, em mim, para que possa melhorar a vida do meu semelhante?" - Henrique Medeiros Apresento-lhes agora o que, na minha visão, trouxe-nos até esse modelo falido de organização mundial. E não tenho dúvidas: o principal fator de degradação da humanidade está intimamente relacionado com a maneira com a qual governos, empresas e a sociedade vêm atuando quando, soberbamente, optaram por transformar os seres humanos em mero meio de produção e não um fim em si mesmo. Algo bem semelhante ao que é apresentado no filme Matrix , em que seres humanos são utilizados por máquinas, como mera fonte de geração de energia. Em nosso caso, para a geração de dinheiro . Parêntese: somente para termos uma noção da distor- ção gerada quando decidimos monetarizar nossa existência (pasmem!), em 2010, a diferença entre a quantidade de dinheiro existente no mundo e a quantidade gerada de bens e serviços encontrava-se na casa de 110 trilhões de dólares. Isso mesmo! De acordo com o Banco Mundial, enquanto o PIB mundial ficou, em 2010, em torno de U$ 66 trilhões de dólares, estimativas apontam que a quantidade de “dinheiro” no mundo, basicamente títulos públicos, privados, ações e depósitos bancários, encontrava-se na ordem dos 170 trilhões de dólares. Em suma, o dinheiro virou um bem, produto, algo a ser produzido independente de ele gerar benefícios para a sociedade. Vou até um pouquinho mais longe. Indepen- dente da aberração de gerarmos dinheiro pelo dinheiro, o próprio acréscimo do PIB também já não reflete, há tempos, aumento na qualidade de vida. O que nos sugere buscar urgentemente novos mecanismos mais eficazes para medir o desenvolvimento humano. Falarei sobre como precisamos medir o desenvolvimento de uma nação um pouco mais adiante. Parêntese feito, pergunto-lhes: por que, se dinheiro não tem vontade própria, governos, empresas e a sociedade decidiram monetarizar nossa existência? Por que há tanta concentração de renda no mundo? Por que estamos cada vez mais divididos em extremos? Por que há tantos conflitos no mundo? Por que estamos dizimando nossa casa? Por que há tanta indiferença no mundo? A resposta, caras leitoras, caros leitores, é simples: chegamos a essa situação, fora de qualquer propósito, surreal, de degradação humana, ambiental, em decorrência do maior problema que temos atravessado nas últimas décadas: a falta de líderes. Pela falência no processo de preparação de novos líderes, pelo apagão de líderes que se instalou em todo o planeta. Pela falta de líderes capazes de juntar pessoas em torno de objetivos comuns, pela ausência de líderes capazes de colocar os seres humanos, não o dinheiro, em primeiro lugar. Pela carência de líderes que valorizem o ser humano, não o poder. Pela carestia de líderes que tenham a destreza de propor, negociar novas formas viáveis de existência humana, catalisando os diferentes anseios das pessoas e endereçando-os com suas devidas especificidades. Pela pobreza de líderes que respeitem a diversidade humana e tenham a capacidade de extrair o melhor de cada um. Pela falta de líderes que mantenham a integridade, o discurso e a prática coerentes. Pelo desprovimento de líderes capazes de ouvir, de serem humildes, de reconhecerem seus próprios erros e corrigirem os caminhos, quando necessário. Pela ausência de líderes tolerantes, que troquem prestígio por empatia. Pelo vácuo de líderes que atuem como articuladores da paz. Pela total falta de líderes que, todos os dias, se perguntem: como eu posso melhorar a vida das pessoas? Pela completa ausência de líderes que entendam que suas palavras, tanto quanto armas, podem causar danos. Pelo completo equívoco de falsos líderes que acreditam que liderança é sinônimo de mando, prepotência, arrogância, mas, principalmente, pelo vazio de líderes que perante a humanidade tão dividida, como a atual, consigam trazer, com urgência, as pessoas à mesa para discutirem juntas e permanentemente novos caminhos para os grandes problemas da humanidade, tais como guerras, doenças, intolerância, desigualdade, fome, devastação do nosso planeta etc. Vamos à verdade: fato é que se deixarmos tudo como está, se deixarmos de vez o leite derramar, se seguirmos com esse modelo existencial, monetarizado, sem líderes, precisaremos dedicar um esforço infinitamente maior, do que hoje precisamos, para formar líderes que ajudem a transicionar o atual modelo de sobrevivência para um modelo digno de existência. Líderes! Com eles criaremos um novo mundo. Sem eles, faço um protesto sobre o que vem ocorrendo no meu próprio país e que exemplifica, perfeitamente, o que a ausência deles pode nos causar. Infelizmente, aqui no Brasil, pela inexistência de líderes íntegros, comprometidos com pessoas, com as instituições, de líderes que tenham compaixão, estamos vivendo há décadas crises por cima de crises que só se justificam pelas atitudes, ou falta delas, das nossas tristes “lideranças”. Sejamos francos: excluindo reais crises internacionais, nossas agruras têm como origem os nossos próprios governantes. Nossas crises são, via de regra, “Made in Brazil”. E ainda temos a pachorra de colocar a culpa em crises totalmente imaginárias que ocorrem lá fora. Enquanto países com um mínimo de lideranças estão achando soluções para os seus problemas, nós, brasileiros, lamentavelmente continuamos patinando, correndo em círculos e perdendo várias janelas de oportunidades. O que para nós, um povo em sua grande maioria trabalhador, engenhoso, resiliente, tem sido absolutamente lastimável, inaceitável, portanto não podemos, e não vamos mais, concordar que sejamos governados por líderes de quinta categoria. E, como desgraça pouca é bobagem, com o aparecimento da pandemia, acentuamos ainda mais nossas mazelas em decorrência de “lideranças” egocêntricas, despreparadas, arrogantes, estúpidas que só pensam em se perpetuar no poder. Adendo: economizei nos adjetivos em relação aos nossos “líderes”. O que acredito, de verdade, a respeito deles, em especial de dois, em especial de um, é absolutamente impublicável. O vazio de líderes é mesmo uma tragédia, mas, para balancear um pouco, deixo também uma mensagem de esperança: quando inundarmos nosso país de Células Sociais Caórdicas, deixaremos de jogar pela janela nossa fantástica capacidade de adaptação, nosso singular talento para criar soluções e nossos estupendos recursos naturais para, juntos, construirmos o país maravilhoso que deve- ras merecemos. Eis que surge uma nova pergunta: E agora? Como diante de um mundo tão monetarizado, sem líderes, podemos unir os nossos esforços para criar um mundo melhor? Se formos todos para o capitalismo selvagem, adeus planeta Terra. Se formos todos para um modelo extremamente igualitário, pareceremos pinguins amon- toados no frio. Ah! Que beleza! Nem só de tristezas vive a humanidade! Com a disseminação sem precedentes das informações, temos percebido, embora lentamente, que esse modelo de vida, mais que ultrapassado, degradado, baseado em acordar, trabalhar, monetarizar a nossa existência, comprar e dormir está com os seus dias contados. Felizmente temos percebido que o modelo industrial, muitas vezes escravo, que se impregnou por décadas e décadas em nossas almas e nos transformou, praticamente, em robôs, está agonizando. Partindo então do princípio de que formar líderes é condição sine qua non para criarmos um mundo melhor, que não estamos totalmente acordados, mas não estamos completamente dormindo, conclamo a todos a voltarmos às aulas de Biologia. Convido a todos para, neste momento, relembrarmos um assunto que não apenas explica a base da nossa existência, como também servirá de base para um novo mundo fundamentado em Células Sociais Caórdicas: o modo como o nosso organismo funciona . ----------------------------------------------------------------------------------- Trecho do segundo capítulo do livro: Células Sociais Caórdicas: O caminho para um novo mundo. Publicado por Henrique Medeiros em setembro de 2022.
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